domingo, 6 de outubro de 2013

solto, absorto

Ninguém, meu amor
Entenderá pra onde
Inclina-se o meu maior
Agrado junto ao mais
Reconciliado contigo acordar
Nem jogo e simetria
De palavras
Soltas, absortas
O lado pra onde viro e
Durmo é um limite
Diáfano onde os
Versos e lampejos te espiam
Isso me basta
Desperto
Enfim, meu amor
Em um segundo
O primeiro abrir de olhos

domingo, 29 de setembro de 2013

Tão logo

Foi-se o tempo de paz. Foice, o corte ao peito à morte. Afã.
Acordei de um sono leve. Tempestuosa liberdade de ser um e ser mil.
Abristes mão, lançastes a sorte.
Pó, poeira, eira, só.
Agora me consumo, consumida em espera.
O que resta?
Apressa! A pressa já engoliu todo sossego.
E o medo amofinou nossos sonhos.