sexta-feira, 15 de abril de 2011

Lilás

Acordei pálida de um sonho pálido. Não! Admito! Acordei pálida de um sonho lilás. Ali, na confluência entre o azul e o vermelho.
Nem azul, nem vermelho: lilás.
Lilás como as flores do jardim a que o sonho pérfido me elevara.
Que disparate! Logo eu, sucumbida aos desatinos de um sonho... Estacionada nos delírios de um jardim? Flores? Ah, isso não!
Cores, cheiro, sabores... DISSABORES!
Tudo isso jaz no cárcere imaterial do tempo em que eu amei.
Ainda amo. Não admito.

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